sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

ARTESANATO COM GARRAFA PET

                                                         

A garrafa pet pé ainda um dos materiais mais legais para trabalhar com artesanato mesmo tendo começado a se tornar moda há anos. O principal motivo do uso é não ter um segundo uso do material, que descartado passaria mais de 100 anos para se degradar na terra. Ou seja, uma sujeira secular. Por que não criar artesanato e ainda estimular a criatividade da criança? Pode ser com ela ou para ela, o importante é usar o material uma segunda vez e ainda dar uma aulinha sobre reciclagem para os pequenos. Uma das formas legais de trabalhar a reciclagem em sala de aula pensando nos professores de ensino infantil é levar garrafas pets e material de fácil acesso e manuseio para as crianças para uma aula diferente. Com fitas, algumas tintas não tóxicas e eva você pode criar lindas artes e ensinar as crianças a ter um olhar ecológico sobre materiais de uso comum que costumeiramente vão para o lixo. Há todos os dias uma quantidade enorme de despejo de lixo de latinhas, rolos de papel, higiênico (a bobina de papelão que rende lindas artes também) e a criança começa a enxergar o lixo com um segundo olhar, como algo aproveitável e ter mais consciência até sobre jogar lixo na rua. Educação sustentável está na moda e pode ser muito divertido.

-Uma das formas legais de trabalhar a reciclagem em sala de aula pensando nos professores de ensino infantil é levar garrafas pets e material de fácil acesso e manuseio para as crianças para uma aula diferente. 

-Com fitas, algumas tintas não tóxicas e eva você pode criar lindas artes e ensinar as crianças a ter um olhar ecológico sobre materiais de uso comum que costumeiramente vão para o lixo. 

-Há todos os dias uma quantidade enorme de despejo de lixo de latinhas, rolos de papel, higiênico (a bobina de papelão que rende lindas artes também) e a criança começa a enxergar o lixo com um segundo olhar, como algo aproveitável e ter mais consciência até sobre jogar lixo na rua. 

-Educação sustentável está na moda e pode ser muito divertido.






Porquinho 
que criança não é estimulada a poupar pela primeira vez com seu porquinho? Você pode fazer melhor, ajudando a criança a criar seu próprio porquinho. Pode-se cobrir com tecido ou eva, o emborrachado para dar um aspecto mais colorido e divertido ao objeto. Fica legal também criar orelhinhas e quem sabe colocar brilho e outros itens para criar uma decoração bacana. 











Arte: carros feitos com pregador!



Além de serem uma excelente idéia para trabalhar Meio de Transporte, servem para sua maquete ou apenas como simples diversão!





Fonte: Livro Trabalhos Manuais em 5 passos - Madeira - Anna Llimós, Ed. Ciranda Cultural

Pintura com blocos de Lego


Idéia divertida para as crianças: Pintar com Lego! Basta ter à mão tinta, uma bandeja ou local onde esteja a tinta em fácil acesso e diversas cores, para que eles criem a vontade!!




Utilize tinta lavável e atóxica!



Uma bandeja é o local ideal, pois eles poderão fazer experimentos e misturas de cores! Também pode ser importante o uso do avental.

Técnicas de pinturas



As técnicas são simples, fáceis e muito gostosas de fazer. O resultado~fica lindo, mas é o processo e a exploração destes novos usos para os velhos objetos o que torna a brincadeira mais divertida.


PINTURA COM CARIMBO DA MAÇÃ NA TELA



PINTURA COM POTE DE CATCHUP
Em pé, com a tela no chão, as crianças fazem a festa.

PINTURA NA TELA COM BATEDOR DE CLARAS E CARIMBO DO GARFO



Arte Rupestre


O objetivo do evento é despertar o interesse pela arte e proporcionar novos conhecimentos do mundo às crianças. Toda vernissage envolve pesquisa. Os alunos criam e experimentam a materialização de sua criatividade a partir de um tema, experimentando técnicas artísticas variadas.

Pintura no plástico





Desenho soprado:
Material:
Guache em cores variadas (sem esquecer do branco);
Canudos de refresco;
Papel color set ou cartolina, de preferencia em cores escuras ou preto.

Técnica:
                Pingar cores de guache e soprar com o canudo. Esta técnica se constitui num excelente exercício respiratório, e deve, se o papel for grande, ser dado em grupo;

Pintura com tinta comestível


Receita de Tinta de Gelatina
Você vai precisar de pó para gelatina e água. Junte a água e o pó para gelatina até obter a consistência de uma tinta mais cremosa. Utilize para pintar com os dedos ou com um pincel sobre papel brilhante. É uma tinta ótima para esfregar e se lambuzar.





Tinta comestível feito com amido de milho:
Materiais e ingredientes:
3 colheres de chá de açúcar
½ colher de chá de sal
2 copos de água
½ copo de amido de milho
Corantes alimentares diversos
Pequenos frascos de vidro com tampa
Preparação

- Junte o açúcar, sal, amido de milho e água numa pequena panela e leve a lume brando, misturando bem até se formar uma mistura espessa.
- Desligue e deixe arrefecer. Uma vez fria, distribua a mistura pelos diferentes frascos de vidro, adicione os corantes alimentares para obter as cores desejadas e agite bem para obter uma tonalidade homogénea. Guarde em frascos bem fechados.



Carimbos
Carimbo feito com esponja:

Carimbo feito com maçã:
Carimbo feito com legumes:

Pintura com utensílios

Autorretrato Pintura com pincel:
Frida Kahlo

Pintura do azulejo


Pintura em Papel Amassado




Esta é uma técnica muito interessante que pode desenvolvida  salas de  , Projetos como + Educação e mesmo com jovens estudantes.

Com a pintura dos papéis amassados podemos criar um bloco de notas super  colorido e original.

As crianças pequenas poderão fortalecer os pequenos músculos das mãos amassando e pintando e os maiores encontrarão bom uso para seus papéis super fofos.

Os passos são bem simples e o material acessível e barato.

1- Recorte os papéis no tamanho que desejar - Pode ser meio ofício ou um quarto de ofício
2- Amasse fazendo uma bolinha

3- Com a ajuda do pincel pinte a parte de fora da bolinha
4- Em seguida desamasse, espere secar e amasse novamente fazendo nova pintura com outra cor
5- Desamasse e deixe secar.
6- Está pronto seu papel para bloco de anotação

Diversidade

Bruna e a galinha de angola




VIDEO;


Após a leitura ou vídeo mostrado as crianças, uma aula com pintura sobre o que foi apresentado a eles.

















ARTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL

ARTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL
TEXTO: MARISLETH OLIVEIRA DUARTE
Por todos os estudos feitos pelos especialistas do mundo todo, posso dizer que a arte na vida de uma criança até o finito é cultura e cultura é cidadania, cidadania é liberdade consciente...
Como exemplo da importância da arte na vida do ser humano, vou contar dois episódios da história de uma menina que nasceu no ano de 1969, em um arraial no interior do sul da Bahia, que aos quatro anos foi morar por um período de três anos em São Paulo.
1º episódio
Era um dia de domingo à tarde, quando meu primo (já homem e independente), me levou pela primeira vez ao cinema. Lembro-me do meu olhar maravilhado com as estruturas da sala do cinema; as poltronas, a tela e aquelas pessoas entrando e sentando para aguardar o início do filme.  Meu primo comprou vários tipos de doce, entre eles muitos chocolates. O filme começou e lá estava eu com os olhos esbugalhados de emoção. E para a minha surpresa! O filme estava legendado, pois a produção era americana. Mas mesmo assim, permaneci me empanturrando de doces e prestando atenção na tela. Cheguei  em casa passando mal e com dor de cabeça pelo abuso de tantos doces e pela sonorização do filme. Mas garanto a todos que jamais me esqueci da essência e mensagem daquele filme (que, ao meu ver, é: respeite, ame, cuide, busque seus sonhos....) Depois de já adolescente (na época do filme eu tinha de cinco para seis anos) fui constatar que o filme ao qual assistir era simplesmente “O Pequeno Príncipe” lançado em 13 de janeiro de 1975 com direção de Stanley Donen.
2º episódio
No ano de 1976 deu início a minha inclusão no mundo escolar, que teve uma parada no meio do ano devido ao meu retorno a minha terra natal que era em uma zona rural com difícil acesso e sem escola perto. Mas, vamos voltar ao que nos interessa, pois esta  é uma outra história! 
Na minha primeira escola (pública), uma  das lembranças, que é muito gritante foi sobre um evento que teve, envolvendo toda a escola, com muitas brincadeiras, cachorro quente e teatro com a peça: “Puf o Fantasminha” de Maria Clara Machado. Nos meus fleches de memória me vejo sentada no pátio junto com as demais crianças com os olhos fixos no palco. Fui transportada para outro mundo. E os únicos barulhos que ouvíamos  eram as exclamações e risadas. E para fechar;  o sabor do cachorro quente (que foi o meu primeiro) fixou  nos meus sentidos como único e inigualável.





segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Infância e descoberta: Conhecendo a linguagem da arte, indo de encontro aos estereótipos

INTRODUÇÃO

A infância é uma época de descobertas, aventuras e magia para as crianças. É nesta fase, durante a educação infantil, que elas terão seus primeiros contatos com as linguagens da arte, cabendo ao professor valorizar os conhecimentos e a criatividade que elas trazem para a sala de aula e compreender a importância existente no ato de elas explorarem, pesquisarem e criarem coisas novas. O que realmente importa a elas é o brincar aprendendo, é esperar curiosamente pelo inesperado, estar envolvida com o lúdico e com a possibilidade de sonhar, pois assim, ela aprende se sentindo mais realizada e mais feliz.

Em virtude disso, venho levantar e destacar a importância de se pensar a questão dos estereótipos, conceitos padronizados, na educação infantil; já que é nesta fase que a criança começa a criar conceitos e relações novas a respeito do que aprende, não devendo assim, sofrer influência destes, pois poderá levar consigo sempre a idéia de que os desenhos bonitos são os estereotipados, e não querer realizar seus próprios traços.

Além disso, devemos considerar ainda, que a arte e seus elementos estão presentes em nosso dia-a-dia; não devendo ser vista como meio de oportunizar prazer às crianças, para trabalhar a coordenação motora ou para enfeitar as salas de aulas, mas ao contrário, deve-se trabalhar a arte como contribuição para a construção do conhecimento sensível da criança, já que contribui também, para a educação do olhar desta, e ajuda a ampliar suas leituras de mundo.

Esses são alguns dos motivos pelos quais venho escrever este artigo, para levantar a importância de o professor agitar-se no movimento de mudanças e descobertas, assim como, argumentar, criticar e fazer-se presente nas mudanças, movimentando-se no sentido de oportunizar ao aluno um melhor ambiente de trabalho e aprendizagem, ajudando-o a ampliar suas visões de mundo e a não restringir suas idéias a estereótipos.

REFERENCIAL TEÓRICO

As crianças sentem prazer em desenhar, pintar, rabiscar, cortar e criar; é assim que elas se expressam. Elas utilizam sua imaginação para inventar ou transformar desenhos, criando sempre o inusitado, o novo, o diferente.

As crianças desvelam-se e revelam-se por meio de manifestações expressivas, cabendo as instituições de educação infantil e aos professores, oportunizar a elas momentos de criação, compreensão, imaginação e ressignificação. Sendo fundamental que o professor observe os limites da criança na arte de desenhar, e compreenda também, a importância de a criança criar seu desenho e titulá-lo livremente, sem se basear em modelos pré-determinados, evitando assim, que esses modelos prontos interfiram no imaginário da criança. 

Além disso, sabemos que é na medida em que a criança vai fazendo novas descobertas e tendo contato com novos materiais, que ela vai estruturando seu vocabulário visual. Sendo de extrema importância, que o professor disponibilize materiais diversos como: argila, papel, isopor, tinta, sucata, e deixe que ela descubra as diversas utilidades que eles têm, tendo liberdade para inventar coisas que para o professor muitas vezes não têm significado, mas que para ela faz muito sentido.

Segundo Cunha (1999, p. 10), "para que as crianças tenham possibilidades de desenvolverem-se na área expressiva, é imprescindível que o adulto rompa com seus próprios estereótipos (...)" , assim, o professor tem que fazer parte do processo de descoberta da criança, desprezando os estereótipos e abrindo a mente para novas idéias e novos materiais, não só entendendo, mas vivenciando as linguagens da arte com a criança. 

Sabendo também da importância de não somente contemplar a produção do aluno, como a leitura desta produção e de outras imagens, reforço a idéia de ampliar as possibilidades do que é apresentado a eles, diversificando sempre e tentando não se prender a estereótipos. Estes, por sua vez, fazem com que muitos alunos acabem seguindo-os por pensarem que assim terão seus trabalhos aceitos mais facilmente pelos professores, mas na verdade, o que ocorre é que com os estereótipos as crianças aos poucos desaprendam o seu próprio desenho, perdendo a confiança nos seus traços e começando a considerá-los "feios". 

Mas se sabemos que os estereótipos são negativos, por que eles ainda são tão presentes em nosso cotidiano? A resposta, acredito eu, está no fato de que a maioria das vezes os estereótipos são basicamente os mesmos, e de tão reproduzidos e utilizados, se tornam largamente difundidos e aceitos. Assim acontece na escola, onde percebe-se que os estereótipos estão muito presentes, muitas vezes em formas de desenhos perfeitos que enfeitam as salas, aparecendo como pretexto de tornar o ambiente mais atraente e interessante para a criança.

Pensando agora em nossas vivências, sabemos que nós vemos o que compreendemos e o que temos condições de entender. Assim, para que realmente possamos ver um objeto, devemos percebê-lo em suas relações com o sistema simbólico que lhe dê significado. O significado, por sua vez, está relacionado ao sentido que se dá a situação, pois estabelecemos relações do que estamos vendo com as nossas experiências. Entrelaça-se informações do contexto sociocultural em que a situação ocorreu e os conhecimentos do leitor (sua imaginação, suas inferências).

De acordo com Pillotto, o sentido e o significado que as crianças dão aos objetos, às situações e às relações passam pela impressão que elas têm do mundo, de seu contexto histórico e cultural, dos afetos, das relações inter e intrapessoais (PILLOTTO, 2007, p. 23).

Pensando nisso, percebe-se que não só as crianças, mas todos nós fazemos ligações do que estamos vendo com: as experiências que já vivenciamos, nossas lembranças, nossas interpretações, fantasias e até mesmo, com os últimos acontecimentos que presenciamos. Assim, se o contexto, as informações, as vivências de cada leitor estão presentes ao procurar dar um sentido para a imagem, observa-se que as crianças, por exemplo, geralmente fazem relações de uma imagem com algum personagem de história ou programa infantil que elas conhecem.

Ostetto (2007, p. 35-36) diz que "não é mesmo novidade dizermos que é pelas diferentes experiências com/no mundo sensível que a criança vai se apropriando de formas mais complexas de ver e ler esse mesmo mundo sentido." Pensando assim, reforço a idéia de que a criança faz sua interpretação em função de suas informações e dos seus interesses, tendo como fundamento as suas vivências. 

Outro elemento importante nas interpretações e relações dos alunos é a imaginação, já que ela se alimenta das experiências vividas por cada um e é responsável pela construção da cultura. Assim, para facilitar esta imaginação e criação dos alunos, cabe ao professor modificar a disposição dos objetos da sala de aula, possibilitando ao aluno situações diferenciadas que enriqueçam a sua produção e fazendo assim, com que ele veja as coisas de formas variadas, já que essas mudanças possibilitarão à criança visões diversificadas, não fazendo com que ela fixe-se em um único modelo de sala de aula. Assim, o professor não estará influenciando o aluno, mas ao contrário, instigando-o a ter novas visões. 

Segundo Pillotto, a organização do espaço poderia compreender pequenos cantos com objetos e situações diferenciadas, mobiliários postos de forma a possibilitar flexibilidade para trocas de lado, formas, para o acréscimo de outros objetos, e a retirada de outros etc. (PILLOTTO, 2007, p. 20). 

Além disso, deve-se levar em conta que as crianças se apropriam de novas formas de compreender o mundo de acordo com o que vivenciam. Elas inventam, contam histórias, descobrem coisas, fazem poesia. Essa última, por sua vez, termina no momento em que o professor interfere na criação e descoberta da criança, dando-lhes por exemplo, folhas mimeografadas com desenhos prontos e perfeitos, sem permitir-lhes criar, influenciando assim, em seu processo imaginário. É fundamental ainda, trazer a poesia novamente para a escola, para que a criança possa criar realidades, fundar mundos, revelar o desconhecido, pintar imagens, modelar formas e construir pontes.

Portanto, pensar nas ações que possibilitem às crianças experiências com as linguagens da arte, ajudará a desenvolver nelas a imaginação, a percepção, a intuição, a emoção e a criação. Segundo Pillotto (2007, p. 25), "a imaginação nasce do interesse, do entusiasmo, da nossa capacidade de nos relacionar. Por isso as instituições educacionais precisam estar atentas ao currículo, propondo ações voltadas ao interesse das crianças." Assim, é importante utilizar o lúdico, o brinquedo e o jogo como elementos fundamentais no cotidiano das crianças, já que seu fazer criativo está sempre ligado às suas experiências de vida visando novas perspectivas e novas aprendizagens.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

É necessário começar a educar o olhar da criança desde a educação infantil, possibilitando atividades de leitura para que além do fascínio das cores, formas e ritmos, ela possa compreender e analisar como a linguagem visual se estrutura, e assim, possa pensar criticamente sobre as imagens.

Além disso, deve-se fazer com que a escola vá além das vivências artísticas com as quais está acostumada. Ela deve ajudar a criança a conhecer outras épocas históricas, outras culturas, outras formas de expressão, cabendo ao professor fazer com que a criança compreenda o mundo em que está inserida, situando-a em diferentes contextos sócio-culturais.

Cabe ao professor também, aguçar os sentidos de seus alunos apresentando-lhes novos materiais e levantando questões sobre eles. Lembrando sempre, que muitas vezes o limite da criança é o próprio corpo e o alcance de sua mão será o que delimitará o espaço de atuação gráfico-plástica e, que para a manipulação destes distintos materiais, ela possivelmente irá se sujar.

Outro ponto muito importante também, é que o educador mantenha uma linha de trabalho, ligando uma aula à outra e explorando o inusitado junto com seu aluno, se aventurando a aprender caminhos novos e reaprendendo a utilizar a imaginação. 

Além disso, reforço ainda, a idéia de que os desenhos estereotipados, empobrecem a percepção e a imaginação da criança, não permitindo que ela desenvolva naturalmente seu potencial. Assim, nós, como educadores, devemos oferecer maior espaço para a expressão de nossos alunos, negando os estereótipos, já que somos contra a acomodação e reprodução e acreditamos no poder de criatividade e individualidade de cada um.

Assim, acredito que, para que a linguagem da arte venha se fazer presente na educação infantil, é necessário ligá-la ao lúdico, ao jogo, ao brincar, ao criar, ao imaginar, ao perceber, possibilitando a criança a construção não só do conhecimento cognitivo, mas principalmente, do sensível. Penso ainda, que um elemento importantíssimo na construção do imaginário infantil é o fato de o professor não se impor ao processo de criação da criança, devendo se libertar ao máximo dos estereótipos que tanto as influenciam e permitindo que estas possam inventar, descobrir e sonhar livremente, colocando no papel as idéias que estão em seu pensamento, dando asas a sua imaginação.



REFERÊNCIAS

CUNHA, Susana Rangel Vieira da. Pintando, bordando, rasgando, desenhando e melecando na educação infantil. In: Cor, som e movimento: a expressão plástica, musical e dramática no cotidiano da criança. Porto Alegre: Mediação, 1999. p. 07-36.
PILOTTO, Silvia Sell Duarte. As linguagens da ate no contexto da educação infantil. In: PILOTTO, Silva Sell Duarte (org.). Linguagens da arte na infância. Joinvile-SC: UNIVILLE, 2007. p. 17-28.
OSTETTO, Luciana Esmeralda. Entre a prosa e a poesia: fazeres, saberes e conhecimento na educação infantil. In: PILOTTO, Silva Sell Duarte (org.). Linguagens da arte na infância. Joinvile-SC: UNIVILLE, 2007. p. 29-45.
Bruna Pereira Alves - Aluna de Graduação do Curso de Pedagogia da Universidade Federal de Santa Maria

Fonte: Arte na escola /Bruna Pereira Alves 

A importância da arte na educação infantil



A arte faz parte da vida da criança como instrumento de leitura do mundo e de si mesma. Possibilita que adquira atitudes essenciais para seu desenvolvimento como senso crítico, sensibilidade e criatividade. “Trabalhar com obras de arte na educação infantil tem como principal objetivo trazer conhecimento de mundo para dentro da sala de aula, enriquecendo e ampliando o universo cultural das crianças”, diz  Elizabeth Lombardi, professora de arte do Colégio Pitágoras Cidade Jardim.
Elizabeth explica que por meio da releitura de obras de artistas conhecidos, as crianças adquirem competências: “a partir dos quatro anos, as crianças já são capazes de dar significado às informações recebidas e utilizá-las para se expressar. Os artistas escolhidos devem ter referências com a realidade das crianças para que possam encontrar alguma identificação. Por se tratar de crianças menores que ainda estão estruturando as formas, podemos escolher artistas abstratos, como Miró e kandinsky. Pollock, se a intenção for trabalhar com cores e pinceladas fortes. Monet, com flores, cores e pinceladas soltas”, sugere.
A professora ainda ressalta que alguns artistas figurativos são muito atraentes por retratarem sua infância em suas obras, como Cândido Portinari (Brincadeiras de Criança) e Tarsila do Amaral (formas inusitadas e cores muito alegres do nosso país tropical). “Podemos ainda trabalhar com renascentistas, com suas madonas e autorretratos. Com Volpi e suas bandeirinhas e mastros, se a intenção for formas simples”.


                                                                                                                                         Fonte: Pompom